segunda-feira, 24 de março de 2014

"Vejo humanos, mas não vejo Humanidade"

"Em 2013, a EPAL cortou o abastecimento de água a 11.836 casas em Lisboa, o que representa um aumento de 15% face ao verificado no ano anterior. Mas a empresa de capitais públicos desvaloriza estes cortes.
"Estamos a falar de um universo de 300 mil clientes domésticos e de dois milhões de faturas e o corte de abastecimento a 11836 clientes vale o que vale", relativiza o secretário-geral da empresa, José Manuel Zenha.
Questionado sobre como é que a EPAL conjuga estes cortes com o facto de o acesso à água ser considerado um direito humano essencial, salvaguardado pela ONU, José Manuel Zenha afirma que "o serviço público não é gratuito". "A cidade está cheia de chafarizes e fontanários e ninguém morre à míngua por causa dos cortes" do abastecimento doméstico."


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/epal-desvaloriza-cortes-de-agua-ha-muitos-fontanarios-e-chafarizes-publicos-na-cidade=f861968#ixzz2wuOtXWXs


Foda-se a sério?! Em pleno século XXI vamos todos começar a ir aos chafarizes buscar água, lavar a roupa nos tanques e tomar banho em fontes. Além disto, ainda diz que os cortes de quase 12 mil casas são números insignificantes. Cabrões de merda. 

1 comentário:

Catarina Vasconcelos disse...

Como é que é possível alguém dizer isto? Sem comentários, tal é a minha indignação...