sábado, 28 de fevereiro de 2015

(re) vitalizar




Acordar tarde, depois de uma semana a dormir mal, mas acordar bem. Mesmo com vestígios de sono atrasado e pernas cansadas de uma semana em pé. Acordar com o coração bem grande por ter estado na noite anterior com as amigas, aquelas amigas, que curam com as palavras, que salvam com o olhar e que nos acordam com a simples presença. Um, dois, três copos de vinho, música de fundo, novidades contadas, entre risos e caras sérias, que há tempo para tudo, porque o tempo pára, deixa de ser tempo e passa a ser partilha, até que uma de nós olha para o relógio e nos acorda a todas, do nosso momento conjunto. E só mais cinco minutos. sabendo que cinco minutos se multiplicarão. sabendo também que irão existir mais sonhos partilhados, mas que a despedida de amigos e o acordar de um sonho conjunto custa sempre. Bebemos o vinho, vamos para a porta sabendo que está sempre aberta para novas entradas e rindo, rindo sempre. Cada uma com as suas mágoas e tristezas, mas rindo porque quando estamos juntas as tristezas vão se curando. É um mundo só nosso, dentro de um momento múltiplo. Que bem que me soube acordar com as pernas cansadas, mesmo tarde, sentindo o coração revitalizado e um pouco curado por estas amigas que tenho. 

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

uma pessoa tenta




Gostava imenso de deixar de beber leite. Gosto de leite com cereais, com chocolate, no café, ao natural, ao frio, morno, de todas as formas e feitios. Porém, mas não gosto da industria e da exploração animal. Andando mais sensibilizada com essa falta de humanismo pelos animais decidi experimentar os vários tipos de alternativas existentes. A minha primeira experiência foi com soja de baunilha e o meu máximo foram cinco golos. Uma amiga, que também experimentou foram dois, por isso acho que não estive assim tão mal. Uma pessoa tenta, mas também não ajudam com estes sabores. Soja e baunilha está riscada da lista, neeeeexxxxxt!!!! 

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Fim de ciclo




Faz hoje 15 dias que me licenciei. A minha família e os meus amigos lançaram foguetes, fizeram a festa e apanharam as canas. Eu apenas observei e senti toda a felicidade que este fim de ciclo lhes dava e me transmitiam. Os papeis foram um pouco invertidos, mas dentro de mim, apenas me senti perdida. Quem se licenciou e está sem trabalho, não tendo vistas de o ter na sua área (infelizmente a maioria), percebe este sentimento. O misto de alivio por ter alcançado algo tão desejado e de insatisfação por não saber o que fazer. Os meus objectivos, valores e ideais foram-se alterando ao longo destes três anos e meio de licenciatura. O que queria e delineei no inicio já não corresponde ao que quero agora. A pergunta que me faço todos os dias é o que realmente eu quero.Não tenho certezas do que realmente quero, apenas vou tendo umas ideias do que gostaria de fazer, sabendo sempre que, com os obstáculos da conjuntura actual do país, se tornam difíceis de por em prática. Queria ter uma oportunidade na minha área, queria ter um emprego que me preenchesse, que me enchesse as medidas e não ser mais um para o currículo. Neste momento não tenho oportunidades na minha área (candidaturas acabaram pouco tempo antes de me licenciar), nem sei bem o que realmente quero para lutar por isso... e assim, vou me deixando naufragar, em maré alta, com as velas ao sabor do vento. Os remos ficam em stand by até me encontrar.  

Sempre. todos os dias.


sábado, 14 de fevereiro de 2015

(...)

"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem."
Fernando Pessoa

Talvez esta frase nunca me tenha feito tanto sentido como agora. O tempo que as coisas duram em nós, depende sempre da intensidade que nós depositamos nesse tempo. Constantemente contamos os dias das coisas, os meses das coisas, os anos das coisas, quando o que deveríamos realmente medir era a intensidade a que demos a essas mesmas coisas.

Que sentido que isto me faz agora... E eu que andava preocupada a contar os dias, sabendo dentro de mim que a contagem não deveria ser feita nessa medida.



Hoje é Sábado, SÁ-BA-DO! Qual dia dos... blhack... namo... ra... dos, qual quê. Sábado. Ando à dias a preparar-me psicologicamente para este dia. Mas para onde me viro vejo flores, corações, sorrisos apaixonados e até uma prenda da minha mãe: chocolates (em forma de coração). Obrigado mãe, fiquei sensibilizada com o gesto! 

domingo, 8 de fevereiro de 2015

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Um Amor Maior que a Vida.



Tenho te em mim todos os dias já faz quatro anos. aprendi a aceitar a tua nova morada e a respeitar que as tuas asas já estavam prontas para voar. até logo vó, até lá, reencontro-te no meio de sonhos, entre beijos e abraços apertados, amo-te.