sábado, 31 de janeiro de 2015

bónus do século XXI

Neste momento faço trabalhos de promoção para perfumes e uma companhia de gás/ electricidade. Adoro o meu primeiro trabalho, apesar de ser a recibos verdes (e pagarem-me DOIS meses depois), os meus supervisores são uma simpatia e estão sempre disponíveis. No segundo já é um pouco diferente, apesar de não ter nenhuma razão de queixa quanto ao meu supervisor (que por sinal até é um gato) e a quem me "dirige", a empresa é super desorganizada. O meu trabalho é fazer contratos e tirar dúvidas a quem estiver interessado, nada de muito trabalhoso. O giro da coisa é que agora temos um bónus por cada contrato feito que é, nada mais, nada menos: cinquenta cêntimos. Até escrevo por extenso para parecer que é muito. Não querendo abusar das contas da empresa, pois cinquenta cêntimos já é uma fortuna, acho que pelo menos poderia ser cinquenta e cinco cêntimos sempre dava para um café. Fica a dica. 

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Quero MUITO.

De o a 100, quero 200. Mas mesmo assim, mesmo fechando os olhos e pedindo muito, eles não me aparecem nos pés. Hoje lá fui eu namorá-los para a loja da Adidas. Foi dura a despedida, mas são 85 euros que nos separam. Ele revolta-se, diz que para mim não tem preço, que vem para o meu lar de livre vontade. Mas os funcionários não entendem e obrigam-me a pagar. Esta é a minha história de amor. Uma amor que se está a construir aos cêntimos. Talvez daqui a uns tempos tenha um final Feliz. Não sou de destas coisas, mas ouvi dizer que na feira de Monte Abrão vendem todo o tipo de ténis (bons, se é que me entendem) a 35 euros. Talvez o nosso amor comece por lá e antes de 2136, 

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

"What if you fly?"

Muitas vezes apenas nos focamos nas nossas capacidades visíveis e não damos o real valor àquelas que não conseguimos ver, apenas sentir, e voar é uma delas. Voar pelas ideias, pelos pensamentos, pelos acontecimentos. Pode haver quem nos tire o tapete debaixo dos pés, e então? Podemos voar. 

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Je suis hypocrite

Há uns tempos éramos todos Charlie, a gritar "viva à liberdade de expressão". Hoje, a máscara caí e gritamos "viva ao condicionalismo familiar por seres diferente". Je suis hypocrite.

"Os projectos de PS, Bloco de Esquerda e os Verdes sobre adopção por casais do mesmo sexo foram todos chumbados no Parlamento." 




Plano para ser saudável parte 32



Lembram-se do meu plano para ser mais saudável? Pois é, apesar de hoje ter comido um milka inteiro, não me esqueci, apenas ficou em stand by. Ontem voltei a ter mais um incentivo quando uma amiga minha, estudante de veterinária, me contou, delicadamente, o que acontecia nos matadouros. Eu na minha inocência, pensava que os animais não sentiam dor (sou tão lerda às vezes). Fiquei com mais repulsa ao ver um prato com carne e mandei logo uma mensagem à minha mãe a avisá-la "nunca mais como carne de vaca" e depois outra "e de porco". A minha mãe não percebeu a ideia, aliás percebeu tudo ao contrário e hoje entra-me pelo quarto e quase sem dar os bons dias avisa-me "Marta, hoje vou fazer carne de porco à alentejana" (que é só uma das minhas comida preferidas). Consegui resistir à tentação, mesmo com um olho aberto e outro fechado e voltei a afirmar que já não comia mais esses animais. Ela saiu do quarto um pouco confusa e a refilar que lá estava eu, outra vez, com as minhas maluqueiras de comer plantas, que depois fico doente, que não faz sentido nenhum de repente, deixar de comer animais e passar a comer folhas, ervas e sementes. No verão tive alguns dias sem comer carnes vermelhas, foi aí que apareceu pela primeira vez o seitán e a soja nas nossas vidas, mas depois um deslize com um bitoque fez-me fracassar até hoje. Imagino que a minha mãe pense que seja apenas temporário, então vai me ouvindo falar de quinoa, dos vários tipo de leite que quero experimentar ou que quero fazer caril de tófu, sem me interromper e acenando com a cabeça. Hoje lá fui eu ao continente fazer algumas compras, poucas porque isto de ser saudável e amiga dos animais sai caro. Parecia uma burrinha a olhar para um palácio na área viva. Uma pessoa quer comprar quinoa e tem três qualidades, uma pessoa quer comprar tófu tem um fresco e outro natural, uma pessoa quer comprar leite de arroz para o caril que lhe avisaram ser em lata e só encontra 3 tipos mas em pacote. Aí senhores que isto é complicado, vim para casa com metade do que queria, mas pronto, salvam-me as pessoas vegans que conheço e que me vão iluminando. Ahhhh e trouxe também um pequeno livro de receitas sobre cozinha vegetariana: Que comece a aventura. 

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Há quem treine barriga, braços ou pernas...

Depois há quem treine isto:

"A verdade é que as pessoas e as coisas que nos acontecem, que cruzam o nosso caminho e que um dia fizeram parte de alguma das esferas da nossa existência, têm a importância que lhes dermos. E quanto mais nos apegarmos a elas, em palavras, imagens, gestos ou contradições, mais nos apegamos ao passado, ao que foi e já não volta, ao que era e já não é, à verdade de uma mentira que queremos manter. Porque mudar custa. É como crescer, dói. E quando sabemos que vai doer preferimos evitar, ou ir evitando. Até dar. Muitas vezes a mudança (do sentido das coisas) é bem mais simples do que imaginamos, do que supomos, do que achamos que sentimos. Chama-se desapego, e treina-se. Todos os dias. Se quisermos."

Eu.

às nove no meu blogue

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Plano para ter uma barriga lisa numero 10847



Estupidamente, a pior altura para enfardar já passou e passei o teste com distinção. Na verdade, não sou muito virada para filhoses, sonhos nem rabanadas, por isso o teste do Natal para mim era peanuts.  Se existe alguma época de alerta vermelho é a Páscoa, as amêndoas de chocolate, ovos de chocolate, coelhinhos de chocolate, só chocolate, enfim, chocolate everywhere fazem de mim uma pecadora. Contudo, não foi preciso chegara até lá para me sentir já uma lontra, de há uns tempos para cá, principalmente desde que me fechei em casa a estudar ou simplesmente para estar na ronha, um dos meus passatempos preferidos e delirantes é ir à despensa e acabar com as porcarias que lá estão o mais depressa possível. Com a vergonha, ou falta dela, chego mesmo a rapinar bolachas, chocolates ou batatas às escondidas, muito sorrateiramente. Os resultados desta missão possível  já estão há vista com uns quilinhos a mais e uma barriga pior que as gelatinas royal. Assim sendo, irei começar brevemente e se conseguir, uma alimentação mais equilibrada. Já oiço a gula às gargalhas, mas estou mesmo a pensar ingerir menos fritos [principalmente ao jantar], mais produtos integrais [massas e arroz] e se possivelmente deixar os chocolates [pelo menos em quantidades industriais]. Para começar a minha aventura pelo mundo saudável, brevemente irei fazer uns hambúrgueres de soja e quinoa. Podemos substituir ou juntar a estes dois ingredientes frango desfiado, mas primeiro irei fazer hambúrgueres vegan para partilhar com amigos também eles vegan. Mais tarde publico a receita e se tudo correr bem, o resultado final! 

cabeça a 1000



Aliás a dez mil. Pego nas coisas, pouso não sei onde e esqueço-me. Volto a encontrar os objectos perdidos, às vezes estavam mesmo de baixo do meu nariz, pego neles e transfiro-os novamente para Nárnia.  Ou isso, ou estou metida num jogo de escondias e ninguém me avisou. 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

e é isto:

às 9 no meu blogue
Talvez seja esse o segredo do sucesso. É difícil conseguir, de forma fria e calculista, deixar todo o sentimento para trás e focarmos o pensamento apenas no que realmente merecemos. Mais uma vez, o tempo vai ajudando a ver com mais clareza o que precisamos e o que valemos de facto. Sem penas, sem cobardias, sem julgamentos. Começamos a levantar a cabeça, sem medos, e percebemos que merecíamos muito mais que aquilo. Quando algo ou alguém nos tira mas não nos devolve na proporção certa, quando não nos trás Felicidade nem a Paz que precisamos, então é tempo de deixar partir porque realmente não nos faz falta. Apenas é apego e merecemos mais.  E não vale olhar para trás e pensar "ah mas eu gosto tanto disto ou daquilo, existe sempre aquele 0,0001 % que me faz sentir bem", é olhar em frente e encontrar quem nos devolva os nossos merecedores 99,9999 % de boas sensações. 

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

2015



Chegas-te a correr, depressa, quase apanhados desprevenidos. Enquanto caminhava ouvi o fogo de artificio que te brindou com um lindo cenário de boas vindas. Brindei com a Inês, uma amizade que se fortaleceu em 2014 e que quero manter para toda a Vida. Continuámos a caminhar para ver melhor o fogo de artificio do outro lado da margem e voltámos a brindar, várias vezes, todos juntos. Pelo meio desejávamos Feliz Ano Novo 2015 e eu, no meu interior desejava com todas as forças as minhas concretizações. Não houve passas, apenas uma grande força de vontade e uma Paz serena que me acalmou o peito e me sussurrou baixinho "vai correr tudo bem Marta". 2015 chegou enquanto caminhava e é a caminhar que o quero percorrer com muitos brindes, amigos, crescimento e festas à mistura. Sei da importância de parar, estagnar enquanto se ajusta rotas, recarrega baterias e redefine objectivos, mas 2015 esvaziou-me a bagagem pesada que tinha e trouxe-me a vontade de avançar, agora mais leve. Se 2014 me abriu as portas para a mudança e conhecimento, 2015 é tempo de consolidar todas essas oportunidades criadas. É o ano em que quero continuar a conhecer-me, a limar arestas e a perceber realmente a importância da Vida. Talvez seja um ano de introspecção e de inspiração, onde irei procurar a calma e a Paz há muito desejadas.




Um Feliz Ano Novo 2015 a todos os que por aqui passam. Muito Obrigado!

sábado, 3 de janeiro de 2015

2014




Olho para trás e pergunto-me como 365 dias passaram tão rápido: Fui a Amesterdão como viagem de finalistas, os meus amigos terminaram o curso, (eu fiquei pendurada com duas cadeiras e as aulas já não são as mesmas sem eles), trabalhei no Rock in Rio, comecei e acabei um relacionamento, trabalhei na praia, fui ao Porto, fiz vários trabalhos como promotora, fui a muitos cafés, comi refeições vegan pela primeira vez, comecei a gostar de bebidas com café, o meu Tommy e Teddy partiram, fomos buscar o R que é um amor, falei muito, ri ainda mais e sorri todos os dias. Também chorei bastante, conversei, pesquisei, aprendi, cresci e vivi. Foram 365 dias intensos e se poder escolher o melhor de 2014, não tenho dúvidas, foram as pessoas maravilhosas que se cruzaram no meu caminho. Foram elas que me fizeram e fazem crescer todos os dias, que são o empurrão necessário quando estou estagnada. Foram elas as responsáveis por tantas mudanças, perguntas e escolhas interiores. Pelo meu estado permanente de graça por ter o que tenho à minha volta. Passei muitos bons momentos em 2014 e, fico Feliz, quando são esses bons momentos que recordo em primeiro lugar, deixando para trás, em 2014, aqueles que não me fazem falta. 

Que 2015, venha daí cheios de risos e sorrisos!