sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Prémio Nobel da Paz: Malala e Kailash

Fiquei Feliz. O meu coração está orgulhoso deste prémio, mesmo não conhecendo a Malala pessoalmente (infelizmente) e conhecendo apenas a história dela, o caminho de luta, de garra e de coragem, Malala é, sem dúvida, um dos grandes exemplos para mim de força. Sendo eu uma feminista, o meu orgulho também vem de ser uma rapariga a conseguir vencer o prémio e o muito preconceito porque sofreu e ainda sofre. Muitos ou muitas, não sabem a sorte que têm por terem nascido em países onde a igualdade de géneros é imposta e aplicada, existindo a escravidão do sexo """"mais fraco"""".
Malala tem apenas 17 anos e já fez tanto, mas tanto por este mundo. Confesso que nunca tinha ouvido falar de Kailash Sayyarthi, mas quando acabar de escrever este post, a primeira coisa que irei fazer é pesquisar sobre as suas acções humanitárias. Já o ano passado Malala tinha ganho outros prémios que me tinham deixado orgulhosa, mas este inchou ainda mais o meu Coração.
Que este reconhecimento seja a abertura de novas portas e janelas para o conhecimento das causas defendidas por estes dois grandes Seres Humanos e para as tantas, mas tantas meninas que, ainda hoje, em pleno século XXI continuam a ser tratadas como simples objectos sexuais e de escravidão. 


"[Ao ser ameaçada pelos talibãs, em 2012] Comecei a pensar: se um talibã viesse, o que faria? Talvez tirar um sapato e bater-lhe. Só que, se o fizesse, não haveria diferença entre mim e o talibã. Não devemos tratar os outros com crueldade. Devemos lutar pela paz, pelo diálogo e pela educação. Então decidi: dir-lhe-ei o quão importante é a educação e que a desejo até para os seus filhos e dir-lhe-ei que era isso que lhe tinha a dizer, mas que ele podia fazer o que quisesse" Malala Yousafzai